segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Eu não estava preparada para esta despedida!

E como nos preparamos para dizer adeus a uma amiga?
Como se separar de uma criatura tão amorosa?
E se esta criatura amorosa conviveu com você durante toda a vida dela, mais de 11 anos?
Ela é a Sissi, que está comigo nesta foto. Minha gata amada, minha sombra, meu grude, minha querida.
Ela se foi, fechou os olhinhos. Ou melhor, apenas ficou invisível, porque eu penso que um gato nunca morre. Sempre nos lembramos deles, cada um deles. Eles se vão, mas o amor permanece.
Aliás, no meu dicionário, amor é o significado de gato. Amor que se renova todos os dias que se convive com um deles.
Eu já tive vários. De todos  os tipos, machos, fêmeas, de raça, sem raça, mas todos eles eram amor. Só amor!
A Sissi ficou mais tempo comigo. Exatamente 11 anos e 5 meses. E todo este tempo ela me ensinou, me mostrou a alegria da simplicidade, a elegância dos gestos, o agradecimento pela vida.
O tempo passou muito depressa.... 11 anos!
Nem me lembro como eu era antes dela chegar.
Sei como estou agora que ela se foi. Estou triste,  muito triste.
Mas, prometi que não iria lamentar só agradecer.  Agradecer todo o tempo que tivemos de convivência, agradecer todas as alegrias que ela me deu, agradecer até a oportunidade de estar com ela no final.
Ela vinha se despedindo de mim, devagarzinho, bem como um gato faz. Primeiro ela não quis mais colo, depois não quis mais comer e por fim, quando ela procurou um lugar para se esconder, eu soube que o fim estava próximo.
Então, com todo o amor que é possível, eu a envolvi num abraço longo e cheio de beijos,  palavras de carinho e despedida, e ela se foi. No meu colo como um anjo.
Mais uma lápide, mais uma saudade, mais uma história, mais uma lembrança.
Para sempre.



Estou triste,  muito triste.

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